Pequenos corações gigantes

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Os programas Pequenos Corações Gigantes têm como missão desenvolver a empatia, o altruísmo e a positividade nas crianças através do exemplo. Ao longo de 12 sessões com a duração de 60 minutos, o programa é desenvolvido em escolas ou instituições, sendo dirigido essencialmente a crianças com idades compreendidas entre os 3 e os 12 anos.

Para cada um dos programas é convidado/a um/a heartbuilder, alguém que tem uma intervenção positiva na sociedade e que tem vontade de inspirar as crianças. É o/a heartbuilder que, em articulação com um/a instrutor/a (especialista na área da educação), define o tema do programa. Contacto intergeracional, abandono e maus tratos animais, multiculturalidade, deficiência, violência de género, preconceito, música, pintura, dança, desporto… as opções são inúmeras e múltiplas as combinações das quais nascem os programas, o que os torna únicos e irrepetíveis.

Ao longo dos programas são criados cenários e lançados às crianças desafios que lhes permitem explorar os seus sentimentos e comportamentos, sendo que cada programa é planificado a partir de uma definição clara dos objetivos a que se propõe atingir, das metodologias utilizadas e dos recursos. No final de cada sessão é sempre realizado um relatório de experiência de implementação, que leva heartbuilder e instrutor/a a refletir sobre o processo ao longo das suas diferentes etapas de implementação. Este relatório é um dos métodos qualitativos utilizados na avaliação de cada um dos programas.

São as crianças que procuram nelas as respostas para todas as dinâmicas criadas no decorrer das sessões, através da orientação do/a heartbuilder e do/a instrutor/a, sempre numa ótica de trabalho em equipa e de cooperação com os/as colegas.

As crianças têm, desta forma, oportunidade de desenvolver competências emocionais e sociais em 5 áreas: Auto-conhecimento (de forças e limitações), auto-controlo (perante os desafios), conhecimento social (compreender e empatizar com os outros), competências relacionais (trabalhar em equipa e resolver conflitos) e tomada de decisões (refletir e agir, fazendo escolhas éticas e seguras).

PROGRAMAS PEQUENOS CORAÇÕES GIGANTES DESENVOLVIDOS:


COMO MEDIMOS O IMPACTO DOS PROGRAMAS DA SOCIEDADE DO BEM?

A avaliação do programa da Sociedade do Bem considerou diversos instrumentos: um questionário aplicado às crianças, uma escala para professores/as ou responsáveis por instituições e outra para pais e encarregados/as de educação (aplicados antes e após a conclusão do programa):

  • O questionário aplicado às crianças é uma adaptação da Escala de Competências Emocionais e Sociais – versão portuguesa do Social Skills Questionnaire- SSQ de Gresham e Elliot, de 1990 e da adaptação portuguesa do Questionnaire to Assess Affective and Cognitive Empathy, de Zoll e Enz, de 2010. Composto por 26 perguntas de fácil compreensão por parte das crianças, o questionário avalia a empatia, a assertividade, o autocontrolo, a cidadania e a expressão de sentimento positivo;
  • A escala aplicada aos/às professores/as e a responsáveis por instituições, é de carácter quantitativo e qualitativo e pretende avaliar, entre diversos aspetos, se verificaram alterações no comportamento e atitude das crianças ou se passaram a ter uma outra visão das crianças, nomeadamente uma outra consciência do seu lado afetivo e emocional;
  • A escala aplicada a pais e encarregados/as de educação é também uma adaptação da Escala de Competências Emocionais e Sociais – versão portuguesa do Social Skills Questionnaire- SSQ de Gresham e Elliot, de 1990 e é constituída por 22 questões que procuram avaliar a empatia, a assertividade, o autocontrolo, a cidadania e a expressão de sentimento positivo nas crianças.

Estas metodologias de avaliação permitem uma análise ampla do desenvolvimento das crianças, o que permite fazer uma conexão não só entre o desenvolvimento emocional e social com a prevenção de comportamentos agressivos, como também com mudanças no desenvolvimento curricular (maior motivação para a aprendizagem, autonomia, melhoria na comunicação oral, valorização da escola ou na autoconfiança nas próprias aptidões).

Clique para saber quem são os heartbuilders da Sociedade do Bem